Segunda fase da duplicação da ponte inicia em fevereiro com 1.500 empregos
Marabá – Durante café da manhã com a imprensa, que aconteceu na manhã de segunda-feira, 9, João Tatagiba, empresário e presidente da Associação Comercial de Marabá (ACIM), deu detalhes sobre empreendimentos que estão em desenvolvimento no município. Segundo ele, a próxima fase da construção das novas pontes sobre o Rio Tocantins irá empregar cerca de 1.500 pessoas e terá um investimento de mais de R$ 1 bilhão, com previsão para iniciar neste mês de fevereiro.
A construção da ponte ferroviária e da rodoviária é encabeçada pela mineradora Vale e, até o momento, é a grande protagonista da injeção de capital no município. O presidente observa que a mineradora dividiu a empreitada em 12 pacotes. A obra na cabeceira do lado do núcleo São Félix é o primeiro deles.
Na oportunidade, ele apontou que nas tratativas com a Vale três pontos principais foram estabelecidos: empregabilidade, compras locais e qualificação, todos eles voltados para o desenvolvimento do mercado marabaense e de sua mão de obra.
Além da construção das pontes, a Tecnored é o outro empreendimento oriundo da mineradora. Em sua fala, o presidente da ACIM relembrou que entre Marabá e a Vale existe um antigo relacionamento de amor e ódio, asseverando que a empresa é o maior empreendedor da região.
“Depois da obra da ponte, nós temos a obra da Tecnored. Sobre ela existem alguns questionamentos: ‘será que sai?’. Eu acho que sai, porque ela nada mais é do que um projeto que visa fazer o gusa de forma sustentável”, pontua. No último mês de dezembro a terraplanagem foi finalizada e a previsão é que em 2023 tenha início a obra civil e em 2024 seja realizada a etapa de montagem.
Ademais, para este ano, Tatagiba falou à Reportagem do Correio que o comércio irá refletir o trabalho que já vem sendo feito dentro dos investimentos citados: “Ano passado nós implantamos os pilares. A população vai sentir os resultados, porque os investimentos irão começar a fazer a diferença a partir desse ano”.
(Fonte: Correio de Carajás)