Na última segunda-feira (22), o Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) realizou uma assembleia em que ficou decidida uma paralisação de 48 horas entre os dias 31 de julho e 1º de agosto. A greve temporária envolverá servidores de agências federais reguladoras, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM).
A motivação para a paralisação foi a rejeição, por 99% dos servidores, da proposta apresentada pelo governo durante a 4ª reunião da Mesa de Regulação. Os servidores alegam que os parâmetros oferecidos não contemplam as condições mínimas necessárias para a valorização da categoria.
Essa não é a primeira vez que os servidores das agências federais reivindicam melhores salários e condições de trabalho. Na mesma reunião, os profissionais também deliberaram ações para intensificar a Operação Valoriza Regulação em todo o país. Com 92% de aprovação, foi decidido convocar uma greve geral da categoria por 48 horas.
A paralisação afetará serviços essenciais para o funcionamento da economia, como o controle e fiscalização em portos, aeroportos, abastecimento de energia elétrica e água, além de outros serviços regulados e fiscalizados pelas agências reguladoras. Essas agências têm uma área de abrangência que representa cerca de 60% do Produto Interno Bruto (PIB).
Além da greve geral, os profissionais também planejam uma ação coordenada entre as autarquias. Entre os dias 23 e 25 de julho, haverá uma intensificação dos Procedimentos de Limpeza e Desinfecção de Aeronaves (PLD) em aeroportos de todos os estados da federação, o que impactará toda a malha aérea do país.
