Antônio Francisco da Silva Sousa, de 21 anos, conhecido como Felipe Pacheco, está sentando no banco dos réus sendo julgado por dois crimes bárbaros que deixaram a população de Parauapebas chocadas com tamanha frieza e crueldade.
Antônio é suspeito de participação em dois homicídios com requintes de crueldade em junho de 2021.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Antônio Francisco teria participado junto com outros dois suspeitos, Carlos Daniel dos Reis Rezende, vulgo Emoji e Wanderson Ferreira, vulgo Lorinho, da morte de Célio Kayky Ferreira da Silva.
Ainda segundo a denúncia, o crime aconteceu numa rua erma no Bairro Vila Nova II.
O crime foi gravado do começo ao fim e as imagens que constam no inquérito policial mostram detalhes horrendos da vítima sendo torturada e dilacerada ainda viva.
O corpo foi encontrado dias depois após o registro de um boletim de ocorrência registrado pela mãe relatando o desaparecimento, com um corte profundo no tórax feito com um facão e sem o coração.
Além deste homicídio, o acusado também responde pela morte de Ezequiel de Jesus Soares Brilhante, executado e enterrado numa cova rasa.
Questionado porque confessou o crime no interrogatório para a Polícia Civil, ele disse que assinou o documento sem ler e que não sabia que estava assinando a confissão.
Na ocasião do crime, Antônio foi preso num assentamento rural no limite do município de Parauapebas com Marabá.
O julgamento começou por volta das 9h da manhã desta quarta-feira (10/04) e não tem previsão para concluir.