Polícia Civil encerra 1ª fase da Operação “Tá no Grale” e apreende cinco veículos de luxo
A Polícia Civil do Tocantins realizou a operação “Tá no Grale”, com o objetivo de investigar a realização de rifas digitais que movimentaram mais de 4,5 milhões de reais no estado. De acordo com a polícia, três influenciadores com muitos seguidores em suas redes sociais promoveram sorteios não autorizados de bens, como carros e motos, arrecadando valores consideráveis em menos de um ano.
Um dos investigados anunciou um carro no valor de 90 mil reais, mas com a venda das rifas, arrecadou cerca de 499 mil reais, dos quais 409 mil reais teriam sido obtidos de forma irregular. No final de fevereiro, uma influenciadora digital foi indiciada pela prática ilegal, tendo arrecadado 129 mil reais em apenas uma ação em 45 dias. Os outros dois influenciadores foram indiciados em março deste ano, sendo que um deles informou, por meio de sua defesa, que entregaria um veículo no valor de 150 mil reais à polícia.
Na primeira fase da operação, a polícia apreendeu quatro carros e uma moto, avaliada em 640 mil reais, e bloqueou valores de 635 mil reais em contas bancárias. Os investigados podem responder por contravenção penal relacionada à irregularidade, caracterizada como prática de loteria não autorizada. É necessária uma autorização da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria, do Ministério da Economia, para realizar esse tipo de sorteio, o que nenhum dos influenciadores investigados tinha.
O nome da operação faz referência a um bordão usado pelo humorista Evoney Fernandes, embora a polícia não tenha citado ou divulgado seu nome. Em nota enviada por sua assessoria, o humorista informou que está à disposição das autoridades investigativas para prestar esclarecimentos, e que todos os seus bens foram adquiridos de forma lícita, registrados em seu nome e declarados às autoridades competentes.
Portal Pebão com Informações de G1 Tocantins