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Prefeitura remove invasores de área pública no bairro Nova Carajás após decisão judicial

Ação conjunta de órgãos municipais busca garantir a retirada pacífica de famílias que ocupam área irregularmente.

Por Portal Pebao

Em cumprimento a uma determinação judicial, a Prefeitura de Parauapebas iniciou, na manhã desta quinta-feira (27), uma operação de orientação e cadastro das famílias que ocupam irregularmente o entorno do Lago da Nova Carajás. A ação, que envolve diversas secretarias municipais, visa garantir uma desocupação humanizada da área, com prazo final estabelecido para 6 de abril de 2025.
As equipes da Prefeitura, compostas por assistentes sociais, fiscais de urbanismo e guardas municipais, estão realizando um levantamento detalhado da situação, identificando os ocupantes, o número de famílias e a presença de crianças e idosos. Durante as visitas, os moradores estão sendo notificados sobre a decisão judicial e orientados sobre o processo de saída voluntária.
A secretária adjunta de Habitação, Imara Cravo, ressaltou o compromisso da Prefeitura em realizar a operação de forma humanizada, auxiliando as famílias na retirada de seus pertences e materiais de construção. “Estamos aqui para cumprir uma decisão judicial, mas nosso objetivo é garantir que essa retirada seja feita com respeito e organização, minimizando o impacto para as famílias”, afirmou.
O coordenador de fiscalização de urbanismo, Francisco Soares, destacou a importância da ação para o cumprimento da lei e a preservação do meio ambiente. “Essa reintegração de posse é uma determinação do Ministério Público e da Procuradoria Geral do Município. Estamos trabalhando para garantir que a desocupação ocorra de forma organizada e dentro do prazo estabelecido”, explicou.
O secretário de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão, Hipólito Gomes, reforçou o papel da Guarda Municipal na segurança da operação, garantindo a integridade dos servidores e dos moradores. “Nossa prioridade é assegurar que o recenseamento e a desocupação ocorram de forma pacífica, sem conflitos”, disse.
A Prefeitura esclareceu que, conforme a decisão judicial, o município não é responsável pelo reassentamento das famílias. A atuação dos órgãos municipais se limita a oferecer suporte na retirada das pessoas e seus bens, além da limpeza da área após a desocupação.

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