A Polícia Civil do Pará, por meio da 16ª Superintendência Regional de Carajás e da 20ª Seccional Urbana de Parauapebas, deflagrou nesta semana a segunda fase da Operação Sétimo Selo, que resultou na prisão de três pessoas — uma mulher e dois homens, suspeitos de integrarem uma facção criminosa atuante no tráfico de drogas e armas na região sudeste do Estado.
De acordo com informações da Polícia Civil, foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca domiciliar expedidos pela Justiça, com base em provas reunidas ao longo das investigações conduzidas no inquérito policial. Os suspeitos, segundo a polícia, estariam ligados a uma organização criminosa que opera em diversos bairros de Parauapebas.
As investigações se intensificaram após a prisão em flagrante de dois homens, ocorrida na primeira fase da operação. A partir desses desdobramentos, a polícia afirma ter reunido elementos que apontam para o envolvimento do trio preso nesta nova etapa com o tráfico de entorpecentes e armas de fogo.
Na operação desta semana, os agentes localizaram um dos acusados em uma residência no bairro Parque dos Carajás II. A mulher suspeita foi presa no bairro Nova Carajás. O terceiro investigado foi detido no Bloco 25 do residencial Alto Bonito, onde também foram apreendidos materiais que, segundo a polícia, seriam utilizados para o tráfico. Entre os itens estavam: 17 porções de maconha (114g), uma barra de maconha (342g), 160g de cocaína, 870g de crack, três balanças de precisão e um revólver calibre .38 com cinco munições intactas.
Todo o material, conforme informou a Polícia Civil, foi encaminhado à Delegacia de Parauapebas junto com os três suspeitos, que permanecerão à disposição da Justiça e poderão responder por tráfico de drogas, tráfico de armas e participação em organização criminosa, conforme previsto na legislação.
O delegado João Abel Barbosa de Mattos, superintendente da 16ª RISP – Carajás, destacou que a operação reforça o compromisso das forças de segurança em desarticular facções que atuam na região. “A Operação Sétimo Selo é fruto de um trabalho de inteligência e investigação contínuo. Novas etapas ainda estão previstas, pois nosso objetivo é enfraquecer de forma estratégica a atuação desses grupos”, disse.
As apurações continuam, e a Polícia Civil não descarta novas prisões nas próximas semanas.