Um investimento inicial de R$ 26 milhões em um projeto experimental em Parauapebas, pode estar dando início a uma futura grande mineradora do Pará.
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Trata-se da recém criada Ligga, projeto que conta com ativos no Pará e no Maranhão. A construção e expansão da mineradora aqui se dará em diferentes fases até 2033, através de três projetos: Ferro Sul (Parauapebas e Curionópolis), Inajá (Santa Maria das Barreiras – Povoado Casa de Tábuas e Santana do Araguaia) e Trairão (Bannach).
Com eles, a Ligga tem como meta ser uma das grandes mineradoras de ferro do país, gerando milhares de empregos durante os anos de implantações e operações; sendo um importante indutor de desenvolvimento no Pará e no Brasil. A fim de escoar toda esta produção, a Ligga conta com o Porto São Luís, a ser construído no Maranhão, como um ativo logístico próprio e estratégico.
O início desse audacioso projeto acontece nesta quinta-feira, 23 de junho, às 10h30, com a inauguração da Pedra Fundamental da Ligga, a Planta Experimental do Projeto Ferro Sul; localizada na estrada VS III, S/N, no KM 8,3, zona rural de Parauapebas. O evento de inauguração contará com as presenças de representantes do Governo do Estado do Pará, dos prefeitos de Parauapebas e Curionópolis, e demais autoridades da região.
O CEO da Ligga é o experiente engenheiro civil Gerson Luiz Petterle, com ampla expertise de 35 anos atuando na implantação, direção, estruturação e operação de relevantes projetos de mineração. A exemplo do Projeto Carajás, onde participou da Implantação e posteriormente atuou por 10 anos. Gerson explica a função estratégica dessa Planta Experimental do Projeto Ferro Sul:
“É nessa Planta Experimental onde tudo começa. Um investimento de 26 milhões de reais, que já está gerando 130 empregos diretos e consequentes e estimados 455 empregos indiretos. A produção anual esperada é de 600 mil ton / ano, mas o seu grande propósito é oferecer maior conhecimento sobre as reservas minerais e assertividade no desenvolvimento do Projeto Ferro Sul. Será nosso laboratório em escala industrial, operando ao longo do desenvolvimento do Projeto Ferro Sul”, explica Petterle.
Fonte: Correio de Carajás