A saúde de Parauapebas na UTI
Corredores viram enfermaria; estrutura é precária e há risco de infecções cruzadas devido ambientes insalubres. É o retrato do descaso de nossos gestores em Parauapebas.
A situação do atendimento no Hospital Municipal de Parauapebas, (HMP) e Pronto Socorro está em um nível deplorável. Pacientes que procuram o local são obrigados a se submeter a situações desumanas, em função das péssimas condições da estrutura. Superlotação e demora nos procedimentos e atendimentos oferecidos dentro na unidade, dos mais simples aos mais complexos.
A ausência de leitos nas internação e a demora em agilizar exames e diagnósticos, continua sendo um dos maiores gargalos para os pacientes que recorrem à emergência no Hospital Municipal de Parauapebas, (HMP).
O Portal Pebão, por meio do nosso WhatsApp, recebeu a denúncia que pessoas estão, atualmente, “internadas” em macas no corredor da observação do HMP.
Nos vídeos postados nas redes sociais, é possível ver que os pacientes esperam em macas nos corredores, enquanto os acompanhantes ficam em pé ou em cadeiras.
Um paciente que estava a espera de um leito, conversou com a nossa equipe.
“Olha, eu tenho diabetes estou com ferimento no pé, estou sofrendo muito com essa situação. Não consigo entender para onde vai tanto dinheiro público, o povo não tem uma saúde de qualidade, este prefeito não tem coração, falou o homem com olhar de tristeza.
Ontem, circulou nas redes sociais, um vídeo, de uma mãe pedindo socorro para sua filha que estava internada no Hospital Municipal.
A mãe desesperada, aparece nas imagens pedindo ajuda, seu nome é Emanuelle Gomes da Cunha, ela estava com filha na unidade de observação do HMP, tento o histórico de desidratação, e hemorragia na evacuação de fezes.
A criança requer cuidados especiais, pois a mesma é prematura. A mãe denúncia o atendimento desumanizado e precário no ambiente de saúde, banheiros insalubres, e a aglomeração de adultos e crianças no mesmos ambiente.
Já na tarde da última sexta-feira (19), a pequena Luiza Maria foi transferida para o Hospital Geral de Parauapebas (HGP). Segundo a mãe, a menina já foi furada dezenas de vezes, na tentativa de aplicar medicamentos, e no procedimento de punção venosa de (retirada de sangue) para exames. Com o sangue já coletado, a mãe aguarda pelo resultados dos exames.
Emanuelle foi chamada de desequilibrada pela assistente social do hospital. A mãe acredita que seja uma forma de reverter o caso, ou seja, eles querem desconstruir os fatos. A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), com um orçamento de mais R$ 200 milhões, não consegue mudar esse quadro, que é vergonhoso.
Está é a saúde da nossa gente?
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