Polícia prende sete pessoas acusadas de envolvimento na morte de joalheiro em Marabá
Crime ocorreu em abril e terminou com a prisão de sete pessoas. Vítima foi morta para não ter como cobrar uma dívida de quase R$ 2 milhões.
A Polícia Civil do Pará deflagrou na manhã desta quinta-feira (30) a Operação Golden, que apura os crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e subtração de bens, tendo como vítima o joalheiro Edilson Pereira de Sousa. Sete pessoas foram presas na operação, sendo três em Marabá, uma em Imperatriz e em Goiânia e duas em Foz do Iguaçu.
De acordo com a investigação, a motivação para o cometimento do crime foi para não pagar à vítima uma dívida de R$ 1,9 milhão em que uma das investigadas era devedora. Além disso, a vítima perdeu R$ 1 milhão em joias durante o crime.
Os sete presos na operação deflagrada nesta quinta. Ao centro, Maria da Paz, mentora intelectual do crime e dona da dívida. Os outros seis seriam familiares dela, incluindo filha, netos e genros
Na época, dentro do veículo que foi encontrado repleto de sangue na Vila São José, zona rural de Marabá, havia documentos pessoais de Edilson que já indicavam a morte dele e diversos cheques cuja soma era de R$ 564.140,60. O corpo da vítima foi encontrado dois dias depois nas águas do Rio Itacaiunas, confirmando as suspeitas.
O crime causou grande repercussão, acarretando uma grande comoção social, principalmente em Marabá (cidade em que o crime foi cometido), Parauapebas (onde a vítima residia) e Conceição do Araguaia, cidade de residência da família de Edilson e onde ele foi enterrado.
Por fim, os policiais civis apreenderam diversos objetos que auxiliarão na conclusão do inquérito policial.
(Debate Carajás, com Polícia Civil do Pará)