A morte de Verônica Sousa Silva Zanoni, de 28 anos, ocorrido durante a noite de 23 de dezembro do ano passado provocou um verdadeiro turbilhão na vida do marido dela, o empresário Ariel Paz Zanoni.
De acordo com a Polícia Civil, Ariel Paz Zanoni ligou para a polícia às 18h03 daquela noite informando que tinha ido ao supermercado e ao retornar se deparou com o corpo da esposa já sem vida na casa onde o casal estava com as duas crianças na Avenida dos Ipês, nos fundos da filial da loja de produtos naturais que os dois possuíam. A matriz e a residência fixa da família são em Canaã dos Carajás.
Uma câmera de segurança flagrou o momento que em Ariel tenta desesperadamente reanimar a mulher com massagens cardíacas, após chegar e se deparar com a cena trágica.
O momento exato do ocorrido não foi filmado porque, de acordo com o empresário, eles tinham por hábito cobrir a frente da câmera para preservar a intimidade do casal, já que eles dormiam no cômodo onde o fatídico aconteceu. Em um vídeo, ele comenta sobre isso e reafirma categoricamente que não tirou a vida da esposa e que além de estar vivendo o luto pela perda de Verônica também está sofrendo com ameaças e acusações injustas, ficando com medo até mesmo de sair na rua.
Uma equipe da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) está com todas as gravações. Ariel Zanoni já foi ouvido pela delegada responsável pelo inquérito que não encontrou elementos para pedir a prisão dele.
Um dos pontos que chamou muito a atenção deste caso foi o fato de Verônica ter ligado para a polícia dizendo que estava trancada e que tinha tido uma discussão com o marido momentos antes de ser achada morta. Sobre isso, o empresário alega que nunca houve nenhuma agressão entre o casal.
O corpo dela passou por exames de perícia e o laudo atestou como causa da moπte asfixia mecânica, fratura de cervical e estrangulamento indicando um homicídio. E foi aí que a vida do empresário virou de ponta cabeça e ele passou a ser tratado como suspeito pelos familiares de Verônica, que moram no Maranhão. Na ocasião, tanto ela quanto o empresário passaram por exames de corpo de delito e nenhuma lesão que indicasse violência foi encontrado em nenhum deles, o que sugere que não houve luta corporal antes da morte.
O caso segue em investigação e a polícia aguarda o resultado da perícia criminal para concluir o inquérito.
