Mais de 50 pessoas morrem em seita do jejum para ‘conhecer Jesus’
Cerca de 58 corpos foram exumados pela polícia do Quênia perto da cidade costeira de Malindi. A busca pelos corpos fazia parte de uma investigação da polícia que buscava encontrar um pregador cristão que teria dito aos seguidores para jejuarem até morrer para “encontrar Jesus Cristo”.
A polícia disse que as exumações ainda estão em andamento. Haviam corpos de crianças entre os mortos.
As covas rasas estavam na floresta Shakahola, onde 15 membros da Igreja Internacional da Boa Nova foram resgatados na semana passada. No último domingo (23), outros 26 corpos foram exumados no leste do Quêni, elevando para 47 o número de cadáveres encontrados pela polícia em três dias, em total atualizado, de 58 corpos.
Paul Makenzie Nthenge, líder da igreja, está sob custódia, aguardando uma audiência no tribunal.
De acordo com a mídia local, Makenzie Nthenge tinha sido detido e indiciado no mês passado depois que duas crianças morreram de fome enquanto estavam sendo cuidadas por seus pais. No entanto, ele pagou uma fiança de 100.000 xelins quenianos (cerca de R$ 3,7 mil) e foi liberado. O líder religioso teria promovido uma espécie de lavagem cerebral a seus seguidores para que eles realizassem as ações que mais tarde culminaram em suas mortes.