Homem bate na mãe e tenta matar policiais com machado, mas leva a pior
Um caso chocante de violência doméstica foi registrado na zona rural de Parauapebas nessa terça-feira (30).
Uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para prestar socorro a uma família da Comunidade do Limão, que fica depois da Palmares II.
Segundo a denúncia, Claudeilson da Silva de Jesus estava embriagado e sob efeito de entorpecentes ameaçado toda família de morte, inclusive a própria mãe
O relato é de uma das irmãs dele, que cansada das ameaças, entrou em contato com a PM pedindo socorro.
Segundo ela, as agressões eram constantes. Quando a guarnição chegou à residência, o homem desobedeceu as ordens para se render e tentou agredir os policiais com um machado. Para evitar uma tragédia, já que o homem estava transtornado por causa da droga, os policiais precisaram reagir para se defender e alvejaram disparos de arma de fogo.
Por causa da distância, não foi possível chamar o SAMU nem solicitar apoio de outras guarnições. Claudeilson foi socorrido na própria viatura da PM, mas não resistiu aos disparos e morreu a caminho do hospital.
Histórico de agressões e ameaças
Segundo consta em um boletim de ocorrência registrado pela mãe do intervencionado, aquela não teria sido a primeira agressão, inclusive ela estava com uma lesão no braço causada pelo próprio filho.
Na casa da família, moravam duas crianças, que estavam frequentando a creche sem tomar banho e se alimentar direito porque o homem estava ameaçando até mesmo as crianças caso entrassem em casa. Todos viviam assustados com medo de uma tragédia a qualquer momento.
Ainda de acordo com informações da família, Claudeilson era suspeito de ter cometido um homicídio numa área de garimpo em Tucumã, mas o crime não chegou ao conhecimento das autoridades policiais na época e por isso nunca foi investigado.
Durante as ameaças o homem dizia que mataria os familiares e jogaria no rio assim como tinha feito anos atrás.
Claudeilson já tinha passagem na justiça por agressão contra o próprio filho, violência cometida quando a criança tinha cinco anos de idade.
Quando deu entrada hospital, a polícia encontrou uma pequena quantidade de maconha no bolso. A família contou na delegacia que sabia do vício dele em drogas, acrescentando que ele ficava frequentemente agressivo quando estava sob efeitos de entorpecentes.
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