Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que no passado se concentravam em ocupações de áreas rurais, agora miram repartições públicas. Em Parauapebas, o alvo foi a prefeitura, invadida com portão quebrado, câmeras danificadas e uso de facões e foices para intimidar. Após a entrada do grupo, câmeras de segurança foram destruídas e um notebook da sala do prefeito desapareceu.
O saldo da “manifestação pacífica” inclui funcionário da prefeitura afirmando ter sido agredido, apresentando ferimentos no pescoço, além de ter o celular quebrado. Repórteres também foram coagidos. Um cinegrafista que fazia imagens para o Portal Pebão foi obrigado a entregar o cartão de memória do drone, após pressão de integrantes do grupo.
O vereador Tito do MST, que já teve boa relação com o prefeito Aurélio Goiano, esteve presente apoiando o ato, classificado pelo gestor como “inaceitável”. Com ordem judicial, a Polícia Militar retirou os invasores, mas o grupo segue acampado na Praça dos Pioneiros nas proximidades da prefeitura, com lonas, barracas e a bandeira hasteada, prometendo continuar protestando — deixando no ar a pergunta: isso é reivindicação ou campanha política de oposição travestida de protesto?