Na manhã desta terça-feira (12), integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizaram uma carreata até a Prefeitura de Parauapebas, onde quebraram a tranca do portão principal, arrombaram o acesso e entraram até o segundo portão do prédio. O grupo está acampado no Terra e Liberdade, entre as comunidades Palmares II e Três Voltas, e já havia bloqueado a estrada de acesso ao britador da mineradora Ligga Minas, reclamando do desgaste e da poeira causada pelos caminhões.
Os acampados no Terra e Liberdade reivindicam melhorias no terreno invadido, como a instalação de escola, saneamento básico e acesso à educação, buscando infraestrutura adequada para a comunidade que ali reside.
Para garantir a segurança da população e a preservação do patrimônio público, o município de Parauapebas ajuizou ação de interdito proibitório, cumulada com reintegração de posse e desobstrução de vias públicas, contra integrantes do Movimento Sem Terra, ocupantes ilegais e pessoas identificadas, devido à ocupação de uma escola municipal no Assentamento Palmares II e à ameaça de bloqueio de vias e prédios públicos.
Segundo o Movimento Sem Terra, todos os trabalhadores são de baixa renda e buscam por um pedaço de terra para cultivar, pois atuam na agricultura familiar e não possuem recursos para adquirir uma propriedade rural.
Leia a nota da Prefeitura de Parauapebas:
“Para garantir a segurança da população e a preservação do patrimônio público, o município de Parauapebas ajuizou ação de interdito proibitório, cumulada com reintegração de posse e desobstrução de vias públicas, contra integrantes do Movimento Sem Terra, ocupantes ilegais e pessoas identificadas, alegando a ocupação de uma escola municipal no Assentamento Palmares II e a ameaça de bloqueio de vias e prédios públicos.
A gestão municipal informa que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam recentemente a Prefeitura de Parauapebas, após derrubarem o portão principal.
Reiteramos que estamos abertos ao diálogo com toda e qualquer organização, desde que de forma pacífica, sem violência e sem depredação do patrimônio público.
Até o momento, não recebemos oficialmente nenhuma pauta de reivindicação do Movimento.”