Uma servidora municipal de Parauapebas, suspeita de tentar vender uma motocicleta apreendida, foi detida em flagrante na noite de terça-feira, 21. A agente de trânsito é suspeita de envolvimento na comercialização ilegal do veículo, uma Honda CG titam que foi recolhida de uma ação do DMTT no Lago do bairro Nova Carajás, em Parauapebas.
O flagrante se deu após o proprietário acionar a Polícia Civil. O jovem, dono da moto — cujo documento ainda permanece em nome do antigo proprietário, mas que segundo ele consegue comprovar a compra —, marcou o encontro com a suspeita para a suposta compra. Em áudios obtidos, a agente afirma que entregaria o veículo “todo legalizado” após o recebimento do pagamento.
A motocicleta, avaliada em R$ 11.000,00 pela tabela FIP, estava sendo comercializada nas redes sociais por cerca de R$ 7.500,00.
De acordo com o proprietário, a moto havia sido apreendida há mais de um mês durante a operação conjunta entre o DMTT e a Polícia Militar, por estar sem placa e com a documentação atrasada. Ele também relatou que, ao procurar o pátio do DMTT para retirar o veículo, não o encontrou no local e foi alertado por amigos de que o veículo estava sendo oferecido nas redes sociais.
A grande dúvida é como uma motocicleta com licenciamento e IPVA atrasados conseguiu sair do pátio do DMTT, ser anunciada nas redes sociais e voltar a circular irregularmente nas ruas. A população questiona qual o controle existente dentro do órgão para a saída de veículos apreendidos. Até o momento, a SEMSI – Secretaria Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão de Parauapebas – não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Prefeitura de Parauapebas esclarece caso da agente do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte
A Prefeitura Municipal de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Institucional e Defesa do Cidadão (Semsi), informa que tomou conhecimento da ocorrência envolvendo uma agente do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), na noite desta terça-feira (21), em Parauapebas.
A gestão municipal ressalta que acompanha o caso de perto e se coloca à inteira disposição das autoridades competentes para colaborar com as investigações.
Paralelamente, a Semsi instaurará um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta da servidora e, caso sejam confirmadas irregularidades, adotar todas as medidas cabíveis no âmbito administrativo.
Reforçamos que a administração não compactua, em nenhuma hipótese, com atitudes que atentem contra a legalidade e a confiança da população nos serviços públicos. Esperamos que a apuração conduzida pela Polícia Civil e pelo Poder Judiciário traga a devida resposta à sociedade, com a responsabilização dos envolvidos, caso sejam comprovadas as irregularidades.
Assessoria de Comunicação / PMP 2025