Nos últimos dias, circularam nas redes sociais diversas denúncias sobre a situação do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), envolvendo supostos cortes de refeições para funcionários, paralisação de cirurgias eletivas, falta de medicamentos e atraso no pagamento de salários. As informações causaram preocupação entre pacientes, servidores da saúde e a população em geral.
Segundo relatos de trabalhadores da unidade, há pelo menos três meses profissionais estariam sem receber, o que teria levado também à suspensão da alimentação fornecida aos plantonistas. Além disso, procedimentos cirúrgicos seguem paralisados, enquanto o hospital opera em regime de emergência, com estrutura limitada.
Diante da repercussão, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), divulgou uma nota oficial nesta semana. No comunicado, a gestão reconhece que o hospital enfrenta desafios temporários, mas afirma que já colocou em prática um plano de contingência para garantir que os atendimentos prioritários não sejam interrompidos.
“A nossa prioridade é restabelecer a normalidade dos serviços o mais breve possível, garantindo o acesso integral de todos à saúde”, diz trecho da nota.
A Prefeitura também criticou a propagação de informações que, segundo ela, não condizem com a realidade e têm gerado alarme desnecessário. “A irresponsabilidade de alguns tem disseminado fake news, distorcendo os fatos e alarmando a população”, afirmou.
A gestão municipal garantiu que continuará informando a comunidade sobre as providências adotadas e reforçou o compromisso com a melhoria dos serviços de saúde pública no município.
Enquanto isso, servidores e pacientes seguem cobrando uma solução definitiva para os problemas enfrentados pela unidade hospitalar.