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Parauapebas registra 57 novos casos de HIV em 2025 e intensifica ações do Dezembro Vermelho

Campanha reforça prevenção, testagem e informação para enfrentar o avanço da infecção no município.

Por Portal Pebao

A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, desenvolve ao longo de dezembro a campanha Dezembro Vermelho 2025, com foco na prevenção, na testagem e no combate ao preconceito. O tema local deste ano é “Contra a AIDS, prevenção. Contra o preconceito, informação!”, alinhado à mobilização nacional dedicada ao Dia de Luta contra a AIDS, celebrado em 1º de dezembro.

O município reforça as ações após registrar 57 novos casos de HIV entre janeiro e setembro de 2025 no CTA/SAE, incluindo cinco gestantes. Os dados mostram a necessidade de ampliar o acesso à testagem e fortalecer a busca ativa, principalmente entre jovens e adultos de 15 a 39 anos, faixa que concentra a maior parte das notificações no país, segundo o Ministério da Saúde.

Em 2024, o serviço municipal contabilizou 69 diagnósticos de HIV, nove deles em gestantes. Esse cenário coloca a prevenção e o diagnóstico precoce como prioridades da campanha, que abrange orientação, oferta de exames rápidos, acesso à PrEP e PEP, além do acompanhamento e tratamento garantidos pelo SUS.

As mobilizações deste mês incluem:

**01/12/2025 – Corujão CTA – Especial Dia D**
Das 17h às 22h, na rua P, nº 38, bairro União, o CTA/SAE oferece testagem rápida para HIV e outras ISTs, distribuição de preservativos, atendimento médico e de enfermagem voltado às ISTs e vacinação para usuários acompanhados.

**05/12/2025 – Ação Dezembro Vermelho no Complexo Turístico de Parauapebas**
Das 16h às 21h, em parceria com a Secretaria da Mulher, a equipe de saúde realiza testagem rápida e entrega de preservativos, aproximando o atendimento do público em um espaço de circulação aberta.

A campanha reforça que os serviços de prevenção, testagem e tratamento estão disponíveis gratuitamente na rede municipal de saúde e no CTA/SAE, com foco na redução de novos casos, na proteção da população e no enfrentamento ao preconceito que ainda afeta quem vive com HIV/AIDS.

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