O Pará ganhou projeção internacional esta semana após a confirmação de que o estado abriga a maior jazida de bauxita do planeta, um patrimônio mineral avaliado em bilhões de reais. O depósito está localizado nos municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro, em plena região amazônica.
As reservas de bauxita em Porto Trombetas, operadas pela Mineração Rio do Norte (MRN), são de magnitude expressiva, estimadas em 1,635 bilhão de toneladas, o que corresponde a 84,2% do total do Pará. Esse volume confirma a afirmação de “mais de um bilhão de toneladas” e reforça a grandiosidade da descoberta.
A exploração será conduzida pela MRN, que já obteve a licença prévia do Ibama para o chamado Projeto Novas Minas. O investimento previsto é de aproximadamente R\$ 5 bilhões nos próximos 15 anos, consolidando o Brasil como um dos protagonistas mundiais na produção de bauxita.
A bauxita é a principal matéria-prima do alumínio, essencial para setores como construção civil, indústria automotiva e geração de energia limpa. A descoberta reforça o peso estratégico do Brasil no mercado global, ampliando a capacidade de fornecimento desse recurso.
Além da importância econômica, o projeto inclui medidas ambientais e sociais. A MRN elaborou um Plano de Gestão Ambiental e um Plano Básico Quilombola, com foco no respeito às comunidades tradicionais e na preservação da floresta, buscando conciliar desenvolvimento e responsabilidade socioambiental.
A nova jazida deve gerar milhares de empregos diretos e indiretos, atrair investimentos em infraestrutura e ampliar a competitividade do Brasil no cenário internacional de mineração.