Mulher rejeitou assédio, chamou homem de fedorento e foi morta a tiros no interior do Pará.

Vítima/Maria Célia

A Polícia Civil de Trairão, na Região do Tapajós, esclareceu a motivação do assassinato da mulher identificada como Maria Célia Rodrigues Cardoso, de 34 anos, depois que familiares dela contaram que a vítima não teve relacionamento e nem conhecia o assassino e testemunhas narraram o que de fato aconteceu.
O crime foi praticado, segundo as testemunhas, porque a mulher recusou o assédio do assassino, Márcio Lander Damasceno, dentro de um bar e ainda o chamou de “fedorento”. O caso, tipificado como feminicídio, porque foi praticado por causa da condição de mulher da vítima, ocorreu na semana passada, naquela cidade do sudoeste paraense.

De acordo com informações repassadas à polícia, a mulher estava no bar, localizado às margens da Rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá), quando o acusado se aproximou e assediou a vítima, falando alguma coisa no ouvido dela que ela não gostou e mostrou o dedo médio para ele.
Antes de sair do local, incomodada com o assédio do homem, Maria Célia teria dito para o acusado que não adiantava ele ficar no bar porque nenhuma mulher ficaria com ele, por ser fedorento. O assassino se revoltou com a ofensa, saiu e pegou uma arma que estava em seu carro, dizendo que mataria a mulher.
Frequentadores do bar disseram que ainda avisaram a vítima para não sair do quarto onde morava, perto do bar, mas ela ignorou o aviso. Quando saiu do quarto, a mulher foi atingida com três tiros de revólver calibre 38 e morreu na hora.
O assassino fugiu em uma caminhonete Toyota Hilux, mas foi preso por policiais militares na altura do Distrito de Caracol. Levado para a Delegacia de Polícia Civil loca, ele foi autuado e confirmou que matou a mulher porque ela o chamou de fedorento.

Fonte: Ver o fato

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