Mais direitos populistas dificultam a criação de empregos
O deputado federal, Carlos Bezerra (MDB-MT), propôs a criação da licença-menstruação.
Para elaborar o projeto, Carlos se inspirou em uma lei semelhante adotada no Reino Unido. “O afastamento do trabalho durante a menstruação tem respaldo científico e é defendido por médicos, levando-se em conta as alterações sofridas pelo corpo feminino durante esse período”, afirmou o deputado.
Esta já é a segunda tentativa de apresentação do projeto pelo próprio parlamentar. Em 2016, o deputado apresentou o PL 6784/16, que foi arquivado no final da legislatura passada.
Segundo a proposta apresentada pelo parlamentar, a mulher em período menstrual poderá ser afastada de até 3 dias, sendo exigido a compensação das horas não trabalhadas.
Mesmo que “justo” a compensação das horas trabalhadas, Luciano Hang, presidente da Havan, foi ao seu Instagram desmitificar o projeto de caráter populista. Segundo ele, “quanto mais direitos trabalhistas, menos empregos”, além disso, Hang pergunta quais seriam os impactos causados por uma lei como essa na economia e no Brasil que está voltando. Adiante na publicação, ele fala de sua condição como empresário, lembrando que 85% dos seus funcionários empregados são mulheres. “Pense no impacto gigantesco que teria na produtividade se todas elas faltassem todos os meses?”, finaliza.
