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Bilhões em jogo: Brasil já negocia para lançar microssatélites em Alcântara

Por Portal Pebao

Centro de Lançamento de Alcântara (MA) mudará até de nome para abraçar novos negócios – AEB/Divulgação

Sem tempo, irmão
AEB já negocia com empresas estrangeiras interessadas em usar centro de Alcântara
Acordo aprovado no Senado permite uso comercial da base situada no Maranhão
Mercado de lançamentos de satélites movimenta trilhões e Brasil quer abocanhar parte
Há a expectativa de que surja um hub de empresas do setor aeroespacial na região
Alguns especialistas não veem viabilidade em criação de ecossistema de empresas na região
A AEB (Agência Espacial Brasileira) está negociando com empresas estrangeiras que demonstraram interesse em utilizar o CLA (Centro de Lançamento de Alcântara), no Maranhão, para lançamento de microssatélites. De olho em um mercado bilionário – e que deve triplicar de faturamento em duas décadas -, o Brasil tenta se posicionar como polo lançador de pequenos foguetes, apoiado pela localização estratégica do centro. Até por conta disso, o CLA vai mudar de nome e será chamado de CEA (Centro Espacial de Alcântara).

Em novembro do ano passado, o Senado aprovou o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas para uso da base espacial de Alcântara, o que permite o uso comercial do local. Com isso, o Brasil pode receber empresas e entrar no mercado espacial, que movimenta hoje em torno de US$ 350 bilhões (R$ 1,5 trilhão) ao ano. Segundo a AEB, esse mercado deve alcançar US$ 1 trilhão (R$ 4,4 trilhões) em 2040. A ideia “conservadora” do Brasil é fisgar ao menos 1% desses negócios – ou seja, US$ 10 bilhões (R$ 44 bilhões) por ano a partir de 2040.

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