Um estudo realizado pela consultoria Vozes da Educação em parceria com a Fundação Lemann e com o fundo Imaginable Futures apontou que o retorno as aulas não gerou impacto na tendência de curva de contágio da Covid-19. A 2ª edição do Levantamento Internacional de Retomada das Aulas Presenciais em 21 países diferentes na pandemia. A informação foi dada pelo jornal Gazeta do Povo.
De acordo com o estudo, os aumentos de casos nesses países ocorreram devido ao relaxamento de outras medidas de distanciamento social, e não pela reabertura de escolas.
Outro ponto do estudo “mostrou que profissionais da educação não correm risco maior de infecção do que outras profissões, embora o risco aumente em casos de contato entre muitos adultos e jovens a partir de 16 anos”.
Também ressaltou que “o fechamento das escolas deve ser utilizado como último recurso de contenção da pandemia”.
O estudo foi realizado com os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Bolívia, Canadá (província de Quebec), Chile, China (províncias de Beijing e Hong Kong), Dinamarca, Estados Unidos (estados de Georgia, Indiana, Mississippi e Tennessee), França, Índia, Israel, Itália, Nigéria, Nova Zelândia, Peru, Portugal, Reino Unido, Singapura, Suécia e Uruguai.
Apesar dos resultados, o estudo ressaltou não contemplar “dados das novas variantes do vírus, e que este levantamento não conseguiu avaliar o impacto da nova variante nos países porque em muitos lugares as escolas foram fechadas.”
Os dados completos podem ser visto aqui.