A invasão ocorre no bairro Nova Carajás, na 7° Etapa.
Os invasores chegaram derrubando a vegetação nativa. Demarcando áreas, dividindo em lotes e construindo vários barracos.
Não se demonstra nenhuma preocupação com as leis ambientais, com os animais, com as nascentes e mananciais. Nem tão pouco com as leis de urbanismo e Código de Posturas do Município.
Os invasores justificam o ato com a costumeira declaração: “ninguém tem onde morar; não tenho como pagar aluguel…”. Justificativas à parte, boa quantidade dessas pessoas alimentam a chamada “indústria da invasão” e está ali apenas para lucrar com a venda do espaço adquirido de forma ilegal. Nao estão apenas invadindo, estão degradando as Áreas de Proteção Ambiental (APA) que restam preservadas na Capital do Minério.
Os moradores das proximidades onde ocorre a invasão estão revoltados. Pois, os mesmos, compraram os lotes e muitos estão ainda pagando as parcelas. Segundo eles, no local da área verde teria um espaço destinado a construção de uma escola e um posto de saúde. Mas, pelo visto, o sonho está virando pesadelo.
Os moradores do bairro Nova Carajás tem que enfrentar o barulho do trem, muitas casas rachando e a novidade, para alguns, é de pagar dezenas de parcelas e morar ao lado de uma invasão.
As autoridades parecem fechar os olhos para essa situação. Sem intervir nem apontar uma solução. Na morosidade da intervenção dos órgãos públicos “o povo geme a dor do descaso.”
Portal Pebão