Após a intimação, as escolas têm prazo de 24 horas para suspender a determinação de retorno dos professores aos trabalho presencial nos estabelecimentos de ensino da rede privada em todo o Estado.
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Coordenador-geral do Sinpro, José Ribamar barroso afirmou que a entidade ainda não tem um levantamento fechado do número de infecções ou mortes de professores pela covid-19. Segundo ele, um levantamento feito com mil profissionais, mostrou que mais de 700 já haviam sido contaminados.“O clima é muito tenso e os professores estão com medo de voltar ao local de trabalho. Porque as aulas híbridas, só dá o direito do aluno ficar em casa, o professor tem que ir e nesse trajeto da escola você tem a contaminação e às vezes você trabalha com alunos bem jovens, que são assintomáticos, e inclusive pais de professor, mãe de professor são contaminados”, declarou. “Não é fim da atividade, ninguém está pedindo para ficar sem fazer nada. Pelo contrário, aula remota dá trabalho, mas por esse período da gravidade, é importante a suspensão das aulas presenciais”, completou.Ele diz que amanhã os trabalhadores não devem ir para as escolas. O Sinepe, por outro lado, afirma que, por enquanto, tudo permanece como está, já que a entidade ainda não foi notificada. Além disso, a decisão deve ser cumprida em 24 horas após a notificação. Pelo decreto estadual nº 800/2020, do Governo do Estado, as escolas particulares podem funcionar em todas as regiões do Estado, que neste momento encontram-se em bandeiramento vermelho. No caso da Região Metropolitana 1, que abrange Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara, após o lockdown, as escolas particulares foram autorizadas a retomarem as atividades presenciais a partir desta segunda-feira.
Fonte: O Liberal